Chineses melhoram, mas ainda cospem muito nas ruas
PEQUIM (AFP) - Os moradores de Pequim estão cuspindo menos nas ruas e furando menos filas, mas ainda não estão à altura da imagem que a China quer passar para o mundo durante os Jogos Olímpicos, segundo uma pesquisa publicada nesta sexta-feira pela agência Nova China.
Numa escala de um a cem, o estudo, realizado pela Universidade de Renmin, de Pequim, fixou um "índice de civismo" a fim de avaliar a eficácia dos esforços do governo para melhorar as boas maneiras dos chineses.
Entre outras questões, examinou-se o respeito às normas de saúde e ordem pública, a atitude em relação aos estrangeiros, o comportamento nos eventos esportivos e a vontade de contribuir positivamente nos Jogos Olímpicos.
O índice de civismo constatou uma melhora em 2007 das boas maneiras (73,38), frente a 2006 (69,6) e 2005 (65,21), mas longe, no entanto, do objetivo fixado a 80. A agência não precisou, no entanto, como haviam fixado esses valores.
O estudo se concentrou em dez mil chineses e mil estrangeiros residentes em Pequim, assim como em 3.000 horas de observação dos lugares públicos.
Revelou que o costume de jogar lixo na rua diminuiu no ano passado para 2,8%, frente aos 5,6% de 2006, e o de não respeitar as filas caiu de 6% a 1,5%.
As autoridades de Pequim realizaram várias campanhas para, segundo a expressão que usaram, "civilizar" os residentes e evitar que os maus costumes prejudiquem a imagem do país durante os Jogos Olímpicos de agosto próximo.
Uma dessas campanhas chegou a instaurar "um dia por mês de respeito às filas de espera", outra levou à multiplicação de multas por cuspir no chão e outra tirou os mendigos das ruas.
A seis meses dos Jogos, a ordem olímpica reina na China, onde a propaganda é onipresentes para preparar a população para o grande evento de 8 de agosto.
Os cinco mascotes da Olimpíada, os "fuwa", estão em todas as partes. Os meios de comunicação oficiais mobilizam sem descanso a população para o que consideram uma prioridade nacional.
"Organizar os Jogos Olímpicos é um desejo comum de cada chinês, a aspiração centária da nação, mas também é noso deve e responsabilidade solene frente à comunidade internacional", proclamou na semana passada o Birô Político do Partido Comunista, presidido pelo chefe de Estado, Hu Jintao.
PEQUIM (AFP) - Os moradores de Pequim estão cuspindo menos nas ruas e furando menos filas, mas ainda não estão à altura da imagem que a China quer passar para o mundo durante os Jogos Olímpicos, segundo uma pesquisa publicada nesta sexta-feira pela agência Nova China.
Numa escala de um a cem, o estudo, realizado pela Universidade de Renmin, de Pequim, fixou um "índice de civismo" a fim de avaliar a eficácia dos esforços do governo para melhorar as boas maneiras dos chineses.
Entre outras questões, examinou-se o respeito às normas de saúde e ordem pública, a atitude em relação aos estrangeiros, o comportamento nos eventos esportivos e a vontade de contribuir positivamente nos Jogos Olímpicos.
O índice de civismo constatou uma melhora em 2007 das boas maneiras (73,38), frente a 2006 (69,6) e 2005 (65,21), mas longe, no entanto, do objetivo fixado a 80. A agência não precisou, no entanto, como haviam fixado esses valores.
O estudo se concentrou em dez mil chineses e mil estrangeiros residentes em Pequim, assim como em 3.000 horas de observação dos lugares públicos.
Revelou que o costume de jogar lixo na rua diminuiu no ano passado para 2,8%, frente aos 5,6% de 2006, e o de não respeitar as filas caiu de 6% a 1,5%.
As autoridades de Pequim realizaram várias campanhas para, segundo a expressão que usaram, "civilizar" os residentes e evitar que os maus costumes prejudiquem a imagem do país durante os Jogos Olímpicos de agosto próximo.
Uma dessas campanhas chegou a instaurar "um dia por mês de respeito às filas de espera", outra levou à multiplicação de multas por cuspir no chão e outra tirou os mendigos das ruas.
A seis meses dos Jogos, a ordem olímpica reina na China, onde a propaganda é onipresentes para preparar a população para o grande evento de 8 de agosto.
Os cinco mascotes da Olimpíada, os "fuwa", estão em todas as partes. Os meios de comunicação oficiais mobilizam sem descanso a população para o que consideram uma prioridade nacional.
"Organizar os Jogos Olímpicos é um desejo comum de cada chinês, a aspiração centária da nação, mas também é noso deve e responsabilidade solene frente à comunidade internacional", proclamou na semana passada o Birô Político do Partido Comunista, presidido pelo chefe de Estado, Hu Jintao.
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